design gráfico II . 2º semestre . 2011/2012 . fa . utl: ESTUDOS de CASOS

Os estudos de caso são exemplo relevantes de como designers, ou ateliers, deram resposta a certos desafios.

ESTUDO DE CASO 1
O primeiro estudo de caso aqui apresentado, é do designer Stefan Sagmeister, com o seu projecto de identidade visual para a Casa da Música. Stefan Sagmeister, nasceu na Áustria, em Bregenz, em 1962, onde estudou design na Universidade de Artes Aplicadas de Vienna. Mais tarde recebeu uma bolsa que lhe permitiu estudar, na Pratt Intitute em Nova Iorque, cidade este, que adoptou para viver e trabalhar até hoje. Para a sua experiência profissional, contou a passagem pela, Leo Burnett’s e Tibor Kalman’s M&Co. Em 1993, começou o seu próprio atelier, onde trabalhou para clientes como os Rolling Stones, HBO, o Museu Guggenheim. De entre os seus trabalhos amsi conhecidos, estão algumas da capas dos trabalhos de David Burne e Lou Red. O trabalho que lhe deu mais visibilidade foi um dos poster que desenhou para a AIGA, no ano de 1999, onde pediu ao seu assistente para lhe gravar na pele, com um x-acto, algumas frase que expressavam, a dificuldade e a relação, que tinha com o trabalho. “como era sofrido”. Para mais informações, o ATELIER de Stefan Sagmeister: http://www.sagmeister.com/

Poster para a AIGA Confeence, de 1999

No caso, aqui apresentado, a identidade corporativa da Casa da Musica, foi um convite da, então Directora de Marketing, Guta Moura Guedes. Sagmeister explica, que rapidamente percebeu que um edifício com uma presença tão forte como este, projectado por Rem Koolhaas, era parte integrante e fundamental imagem da Casa da Musica, e por isso nada melhor que ser também a sua marca. Com a ajuda do designer / programador, Ralph Ammer, que concebe-se uma aplicação que gera-se sempre um novo símbolo, a partir de uma paleta de cor a ser introduzida, no sistema do programa. O argumento de Stefan Sagmeister, e que diferencia este trabalho de outros, é que por norma a marca nunca se altera, mas neste caso, pelo contrario, com o “gerador” de marca, ela é sempre diferente todas as vezes. Assim a marca consegue da resposta a tantos tipos diferenciados de música e de público.

Vídeo
A explicação dada pelo próprio Stefan Sagmeister, numa conferencia TED

Design process
O design process, foi analisado no livro “Design Diaries”, de Lucienne Roberts e Rebecca Wright, e começa justamente por vagas anotações num diário gráfico.

“Design Diaries”, de Lucienne Roberts e Rebecca Wright

ESTUDO DE CASO 2

“One Main”, é um caso de estudo da empresa EGOSUM Incorporated, que serve apenas para orientar os alunos numa primeira abordagem a um projecto da marca. A escolha recaiu sobre este exemplo, por ser o que tem as etapas mais bem definidas.

Design process

Objectivo:

desenhar uma marca para um provedor de serviços de internet, cujo público-alvo são os iniciantes (first-time users). A marca deve expressar os conceitos de “cidade-natal” e comunidade.

Processo:

A equipa da EGO começo por explorar alternativas, cujo significado fosse: comunidade, singularidade, crescimento, visão, recinto.
As iniciais do nome “One Main” foram usadas como pictogramas, onde o “O” aparece como um sol radioso e o “M” como paisagens (montanhas, colinas, ou rios).
O conceito de sinal de estrada surgiu como forma de ligar metaforicamente a auto-estrada “da informação” a uma estrada local, da suposta cidade natal.
Três pictogramas: a casa “M”; a cerca em forma de “M”, e por fim, a seta “3-para1”, foram combinados com os sinais de transito.
Foi estudada uma palete de cores, suave, mas autoritária que as referenciava aos sinais de transito.

Solução:

uma marca como um sinal de transito “amigável”, que indica o caminho de uma internet acessível.

Retirado de “EGO The difference beteween telling and selling”